quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Poste de energia: a novela de “Monteiro Lobato”

Poste: 1º Capítulo

Ué, cadê o poste?

 
Depois das aventuras e desventuras da ligação da água, nosso próximo passo é ligar a energia elétrica. E nada é barato...o poste de luz mais em conta que encontramos, custa R$ 500,00, descobrimos que pode chegar  a mais de mil. Caramba! Diferente da SANASA que deixa parcelar o registro e a instalação, este poste é pago à vista mesmo.

Fomos atrás do “dito cujo” e o antigo dono que, passamos a chamá-lo de “Monteiro Lobato”, (sem ele saber, é claro...) um bom contador de histórias, disse que conhecia alguém que conhecia alguém, que trabalhava na prefeitura e como era época de eleição eles tinham muitos postes para doar... vai vendo.

Ele falou pra gente fazer logo o bendito buraco de 1,5m, porque em dois dias ele iria levar o poste com o guincho pra já colocar no lugar certo, segundo ele, o poste é muito pesado, não daria pra colocar depois.
                            
Agilizamos a escavação e esperamos...e esperamos...

Fomos no terreno e, cadê o poste? Ligamos pra ele, o Monteiro Lobato só dizia “semana que vem vai”, cada dia era uma desculpa, (as mais esfarrapadas possíveis) “o caminhão quebrou”, “já é quase a eleição”, “o dólar subiu”, “ é que o tempo...” (argumento mais usado), “ a taxa selic”, “ o Paulo Coelho”, “ o Paulo Preto”, “o Saci Perere” até a coitada da Dilma entrou na história. rsrsrsrsrsrs

Entre telefonemas, idas e vindas na casa dele várias vezes, de sábado, de semana, á noite, de manhã, e nada – ao todo fomos mais de 15 vezes atrás do bendito poste, (isso porque o nosso já estava separado) – percebemos que não havia poste nenhum.

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